sábado, 27 de agosto de 2011

Libaneo, 4 cap. o processo de ensino na escola

O processo de ensino na escola
O processo se caracteriza pela atividade de ensino das matérias escolares combinando objetivos, conteúdos, métodos, e forma de organização do ensino. Assim assimilando ativamente os conhecimentos, habilidades e o desenvolvimento de sua capacidade cognoscitiva do professo.  Portanto a atividade de ensino é um processo coordenado de ações docente que requer uma estruturação dos vários momentos de desenvolvimento da aula ou unidade didática.
As características do processo de ensino
Caracteriza-se pelo desenvolvimento e transformação progressiva das capacidades cognoscitivas intelectuais dos alunos em direção ao domínio dos conhecimentos e habilidades, e sua aplicação intencional sistemático.
Processos didáticos básicos: aprendizagem e ensino
A tarefa principal do professor é garantir a unidade didática do ensino e aprendizagem. Que consiste planejar, dirigir e controlar o processo de ensino. É necessário compreender: Aprendizagem –  a condução no processo de ensino requer
a) O processo de assimilação ativa, b) Os níveis de aprendizagem, c) Momentos interligados do processo de assimilação ativa, d) E as características da aprendizagem escolar.
O ensino – É uma combinação entre a condução de processo de ensino pelo professor e assimilação ativa como atividade autônoma e independente do aluno. E com três funções inseparáveis: a) organizar os conteúdos para a sua transmissão, de forma que os alunos possam ter uma relação subjetiva. b) Ajudar os alunos a conhecerem as suas possibilidades de aprender. c) dirigir e controlar a atividade docente para os objetivos da aprendizagem. Enfim o ensino visa estimular, dirigir, incentivar, impulsionar o processo de aprendizagem do aluno. Existindo assim uma interação recíproca entre eles.
Estrutura, componentes e dinâmica do processo de ensino
Os conteúdos, o ensino e aprendizagem operam com objetivos de determinadas exigências sociopolíticas e pedagógicas sob um conjunto de condições de situação didática concreta que asseguram o bom ensino e resultados satisfatórios no aprendizado, com relação cognitiva entre o aluno e a matéria.
Estruturação do trabalho docente
A didática estuda a tarefa da instrução e do ensino, cuida de extrair dos diversos campos de conhecimento humano. A estruturação da aula deve refletir o entendimento que temos procurado trazer, no nosso estudo, sobre o processo de ensino, tendo em vista a assimilação consciente e solida de conhecimentos de capacidade cognoscitivas. O trabalho do professor é uma atividade intencional, planejada visando atingir objetivos de aprendizagem. Portanto precisa ser estruturado e ordenado. A estruturação da aula é a organização, seqüência e inter-relação do trabalho docente,  ligação ao processo de ensino que implica na maneira de ser realizada.
O caráter educativo do processo de ensino e o ensino critico
O processo de ensino realiza tarefas no desempenho em que o professor deve ter em mente a formação de responsabilidade dos alunos, não somente no aspecto intelectual, mas também nos moral, afetivo e físico. assim torna-se a realização consciente e competente das tarefas de ensino e aprendizagem.
O ensino critico implica nos objetivos sócio-politicos e pedagógico ,conteúdos e métodos escolhido e organizado mediante a determinada postura na formação de suas capacidades e habilidades cognoscitivas e operativas na consciência critica.
O caráter do ensino esta ligado aos objetivos do ensino critico, vinculados aos princípios, condições e meios de direção e organização com finalidades sociopolítica e pedagogia da educação.



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Didática. José Carlos Libâneo. Resumo do capítulo III



A didática como atividade pedagógica escolar.

A didática é uma disciplina pedagógica porque assegura a atividade pedagógica na escola. Como disciplina da pedagogia, a didática estuda o processo de ensino através dos conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem. É fundamental na formação dos professores, servindo para dirigir a atividade de ensino.
A didática tem como seus principais elementos a instrução e o ensino. ela se utiliza da realidade como seu objeto de ensino, selecionando conteúdos metódicos e consegue estabelecer conexões entre o ensino e aprendizagem.
O processo didático de transmissão e assimilação do conhecimento resulta no desenvolvimento da capacidade cognoscitiva dos alunos de modo que possam assimilar com mais autonomia os conhecimentos sistematizados.
Para se entender a didática como atividade pedagógica, é necessário compreender o que significa instrução e ensino, a relação entre o currículo, metodologia, procedimentos e técnicas de ensino.
A instrução é o resultado da assimilação concreta dos conhecimentos sistematizados e a capacidade de desenvolvimento cognitivo.
O ensino consiste no planejamento da atividade didática, incluindo também  trabalho do professor como direção nas atividades de estudo dos alunos.
O currículo expressa os conteúdos da instrução, nas matérias de cada grau do processo de ensino. A metodologia é o estudo dos métodos e investiga os fundamentos e validades das ciências. Ela pode ser geral ou específica.
Os temas fundamentais da didática são: os objetivos sociais, políticos e pedagógicos da educação, os conteúdos escolares, os princípios didáticos, os métodos de ensino e a avaliação de qualidade.

Objeto de estudo: o processo de ensino.

Podemos considerar como objeto da didática o processo de ensino que inclui: os conteúdos dos programas dos livros didáticos, os métodos e formas organizativas do ensino, as atividades do professor e dos alunos e as diretrizes que regulam e orientam o processo. A função da didática, ao estudar o processo do ensino, é investigar objetivos e métodos seguros e eficazes para a assimilação dos conhecimentos.
 O processo de ensino pode ser definido como a sequência de atividades do professor e alunos que visam a assimilação do conhecimento e desenvolvimento de habilidades, através das quais o aluno aperfeiçoa sua capacidade de pensar independente. A finalidade do processo de ensino é proporcionar aos alunos os meios para que assimilem ativamente os conhecimentos, mostrando que o ensino não é só transmissão de informações.

Os componentes do processo didático.

O professor deve entender que o ensino é uma atividade complexa que envolve condições internas e externas das situações didáticas. Conhecer essas condições e lidar com elas é uma das tarefas básicas do professor para a condução do trabalho docente.
O processo didático está centrado na relação entre ensino e aprendizagem se refere à relação entre o aluno, o professor e a matéria. Entender o processo didático como totalidade abrangente implica vincular conteúdo, ensino e aprendizagem a objetivos sócio-políticos e pedagógicos a analisar criteriosamente o conjunto de condições concretas que rodeiam cada situação didática.

Desenvolvimento histórico da didática e tendências pedagógicas.

A história da didática está ligada ao aparecimento do ensino, como atividade planejada e intencional dedicada à instrução. Os primeiros indícios de instrução a aprendizagem tem como exemplo as comunidades primitivas, onde os jovens passavam por um ritual  para ingressarem no mundo adulto. Na antiguidade clássica e no período medieval se desenvolveram formas de ação pedagógica em escolas, mosteiros, igrejas, universidades.
A formação da teoria didática para investigar as ligações entre o ensino e aprendizagem ocorre no século  XVII, quando João Amós Comênio (1592-1670), um pastor protestante, escreve sobre didática, a Didaca Magna.
A didática de Comênio se assentava nos seguintes princípios:
  •  A educação é um direito natural de todos e tem finalidade de conduzir à felicidade com Deus;
  • O homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento natural, de acordo com as          características de idade e capacidade para o conhecimento;
  • Os conhecimentos devem ser adquiridos a partir da observação das coisas e dos fenômenos naturais;
  • O método intuitivo consiste da observação direta das coisas para o registro de impressões na mente do aluno.
Comênio desenvolveu métodos de instrução mais rápidos e eficientes e desejava que todas as pessoas usufruíssem do conhecimento, mas a sua idéia de que a única via de acesso ao conhecimento era a experiência sensorial não foi suficiente, pois nossas percepções frequentemente sofrem engano.
 Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um pesquisador que propôs uma concepção nova de ensino, baseada nas necessidades e interesses imediatos da criança. As idéias mais importantes de Rousseau foram:
  • A preparação da criança para a vida futura deve ser baseada no estudo das coisas relacionadas as suas necessidades e interesses atuais;
  • Os verdadeiros professores são: a natureza, a experiência e o sentimento;
  • A educação é um processo natural e as crianças são boas por natureza, elas têm uma tendência natural para se desenvolverem.
 Rousseau não colocou em prática suas teorias. Essa tarefa coube a outro pedagogo suíço Henrique Pestalozzi (1746-1827) Ele considerava importante levar os alunos a desenvolverem senso de observação, análise dos objetos e fenômenos da natureza e capacidade linguística. Nisto consistia a educação intelectual.
Um dos mais importantes pedagogos influenciados por Rousseau e Pestalozzi foi Johann Friedrich Herbart (1766-1841). Segundo sua teoria a moralidade era p fim o fim do processo educacional. O homem deveria ser instruído para querer o bem, de forma que comandasse a si próprio. A instrução deveria inserir idéias corretas na mente dos alunos e o professor é o arquiteto da mente. Esse método consiste em provocar a acumulação de ideias na mente da criança.
Herbart estabeleceu quatro critérios didáticos que deveriam ser seguidos rigorosamente:
  • Clareza: apresentar a matéria nova de forma clara e completa;
  • Associação: associar ideias antigas e novas;
  • Sistematização: sistematizar conhecimentos;
  • Método o uso dos conhecimentos adquiridos através dos métodos.
O sistema pedagógico adotado por Herbart e seus seguidores (Herbartianos) contribuiu na organização da prática docente, mas o ensino, nessa teoria, é entendido como repasse de ideias do professor para o aluno, impossibilitando a troca de experiências. Os alunos devem transmitir o que o professor fala, impedindo o desenvolvimento  da atividade mental, da reflexão e do pensamento independente dos alunos.
Essas idéias pedagógicas formaram as bases do pensamento pedagógico europeu e se difundiram pelo mundo. Esses pensamentos foram responsáveis por demarcar concepções pedagógicas conhecidas como:

Pedagogia tradicional: afirma que as ações dos agentes externos influenciam na formação do aluno. A transmissão do saber é constituído na tradição e nas verdades acumuladas. E as impressões de imagens propiciadas pela palavra do professor e pela absorção sensorial são levadas em consideração.

Pedagogia renovada: agrupam ideias que defendem a renovação escolar, diferente da pedagogia tradicional. Entre as características desse movimento destacam-se: valorização da criança, tratamento científico do processo educacional, respeito às capacidades e aptidões individuais, respeitar os ritmos de aprendizagem.
Dentro das idéias de escola renovada, uma das mais destacadas corrente foi a Pedagogia pragmática ou progressivista, seu principal representante é Jonh Dewey (1859-1952). Dewey e seus seguidores reagem à concepção herbartiana da educação pela instrução, advogando a educação pela ação. A escola não prepara para vida, ela já é a vida e a educação é o resultado da interação entre organismos e o meio através da experiência e da reconstrução da experiência.
A corrente do movimento escolanovista mais predominante no Brasil foi à progressivista. E uma das correntes da pedagogia renovada que não tem um vínculo direto com o movimento da escola nova é a Pedagogia Cultural.
Sua característica principal é focalizar a educação como fato da cultura. O professor tem o trabalho de dirigir e encaminhar a formação do aluno pela apropriação de valores culturais.
O estudo teórico da pedagogia no Brasil passa por um reavivamento. Tais estudos convergem para a formulação de uma teoria crítico-social da educação, a partir da crítica política e pedagógica das tendências e correntes da educação brasileira.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Resumo do livro : Pedagogia da autonomia – Saberes necessários à prática educativa. Paulo Freire.



Capítulo I.

Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender, por isso não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não reduzem à condição de objeto, um do outro. O educador precisa se convencer de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção.
Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que a humanidade descobriu que era possível ensinar. E quanto mais criticamente se exerce a capacidade de aprender tanto mais se constrói e desenvolve a curiosidade epistemológica.

1.1 - Ensinar exige rigorosidade metódica.

O educador democrático deve reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua submissão. Ensinar não se esgota no tratamento do objeto ou conteúdo, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível.
Faz parte do papel do educador não apenas ensinar os conteúdos, mas também ensinar certo. Evitando o ensino memorizado, que impossibilita os professores tornassem críticos. O educador que pensa certo deixa transparecer aos educandos de que uma das belezas de estar no mundo é a capacidade de intervir nele.

1.2 - Ensinar exige pesquisa.
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. É necessário pesquisar para conhecer o desconhecido e anunciar a novidade. Pensar certo do ponto de vista do professor, tanto implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação quanto o respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando.

1.3 – Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos.
Pensar certo coloca os professores e a escola no dever de respeitar os saberes dos educandos, sobretudo os das classes populares. O educador pode estabelecer uma relação entre os saberes curriculares e a experiência social que os alunos têm como indivíduos.

1.4 – Ensinar exige criticidade.
A curiosidade do senso comum ao criticizar-se torna-se curiosidade epistemológica. Muda qualidade, mas não de essência. A curiosidade faz parte do fenômeno vital

1.5 – Ensinar exige estética e ética.
A experiência educativa não deve ser transformada em puro treinamento técnico. Isso amesquinha o a há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador.

1.6 – Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo.
O professor precisa dar exemplo aos alunos. Ter um caráter ético que influencie beneficamente os educandos. Assim o educador estará pensando certo.

1.7 – Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação.
 O educador deve estar disponível a se arriscar ao novo e rejeitar qualquer tipo de descriminação. A prática da discriminação nega a democracia.

1.8 – Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática.
Na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática do aprendizado. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.

1.9 – Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural
Uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar as condições em que os educandos em relação uns com os outros e todos com o professor ou a professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se.

Capítulo II

As considerações ou reflexões até agora vêm sendo desdobramentos de um primeiro saber inicial apontado como necessário à formação docente. Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.

2.1 – Ensinar exige consciência do inacabamento
O professor crítico é responsável, predisposto à mudança, à aceitação diferente. E como ser humano é inacabado porque está sempre em busca de conhecimentos. Também é necessário ao professor ser ético e capaz de intervir no mundo.

2.2 – Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado
O educador deve ter consciência que é um ser inacabado e condicionado, porque assim, torna-se capaz de ir mais além. Quando se reconhece a inconclusão do saber o sujeito permanece num processo social de busca.

2.3 – Ensinar exige respeito à autonomia
O respeito à autonomia e a dignidade de cada um é uma necessidade ética, o professor que desrespeita a curiosidade do educando transgride os princípios éticos de nossa existência.

2.4 – Ensinar exige bom senso
O educando precisa sempre avaliar sua prática educativa. O exercício do bom senso se faz no corpo da curiosidade. Quanto mais pomos em prática de forma metódica a nossa capacidade de indagar nos tornamos mais curiosos e mais críticos fortalecendo o nosso bom senso.

2.5 – Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores.
A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente. O educando também deve cultivar a prática da humildade e da tolerância para poder respeitar a curiosidade do educando.

2.6 – Ensinar exige a apreensão da realidade
O educador precisa ter clareza em sua prática educativa. Como o saber é uma característica humana cada professor sempre está atualizado em prática docente.

2.7 – Ensinar exige alegria e esperança.

O envolvimento com a prática educativa jamais deve deixar de ser feito com alegria.
A uma relação entre alegria necessária à atividade educativa e esperança. Professor e aluno juntos podem aprender, ensinar e produzir resistindo aos obstáculos que atrapalham a alegria no ambiente escolar.

2.8 – Ensinar exige a convicção que a mudança é possível

No mundo o professor precisa constatar não para se adaptar e sim para mudar constatando ele se torna capaz de intervir na realidade, tarefa incomparavelmente mais complexa e geradora de novos saberes do que simplesmente a de nos adaptar a ela.

2.9 – Ensinar exige curiosidade

O professor deve saber que sem a curiosidade que o move, que o inquieta, que o insere na busca, não aprende nem ensina. Exercer a sua curiosidade de forma correta é um direito que temos e devemos lutar por ele. Estimular a pergunta, a reflexão crítica, em vez de encarar as dúvidas com passividade em face das explicações discursiva do professor.


CAPÍTULO 3 - Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática


3. É a segurança que se expressa na firmeza com que atua e respeita a liberdade, que aceita rever-se de si mesma. Tendo segurança e autoridade a cada instante.

3.1. Segurança com que autoridade docente se move na sua competência profissional, o professor tem que levar a sério a sua formação formadora. A liberdade e a generosidade é uma qualidade indispensável na prática democrática do professor. Pois a autoridade docente e as liberdades dos alunos se assumem eticamente no caráter formador do espaço pedagógico.

3.2. O professor tem que se por diante dos alunos revelar com facilidade ou relutância a sua maneira de ser e pensar politicamente. Pois deve haver uma aproximação cada vez maior entre o que se diz e que se faz, entre o que parece ser e o que realmente está sendo. Este é o ponto principal que professor deve trazer consigo.

3.3. Outro saber que o professor não pode duvidar é a prática-crítico de que a educação é uma forma de mudar o mundo dentro dos conhecimentos e conteúdos aprendidos, tanto como esforços de reprodução da ideologia dominante como no seu desmascaramento.

3.4. Para Paulo Freire a liberdade é importante porque sem ela a existência só tem valor e sentido na luta em favor dela. Quanto mais criticamente a liberdade assuma o limite necessário tanto mais autoridade tem ela, ou seja, a liberdade  amadurece  no confronto com outras liberdades.

3.5. Estas formas de intervenção com ênfase mais no aspecto do que noutro nos dividem em nossas opções em relação a cuja pureza que nem sempre somos leais. É interessante observar como há mais coerência entre os intelectuais autoritários, de direito ou esquerda, um deles respeita a curiosidade crítica nos educandos.

3.6. Também é importante os professores escutar pacientemente e criticamente o outro. Portanto o educador que escuta aprende a difícil lição de mudar o seu contexto.

3.7. A prática educativa do professor diz respeito a força, que nos adverte que a ideologia tem que ver diretamente com a ocultação dos fatos.

3.8. Como professor não devo poupar oportunidade de dialogar com alunos a segurança com que me comporto ao discutir um tema, ao analisar um fato, seja, governamental ou outros.

3.9. Neste texto o bem querer não significa que o professor tenha que selar o compromisso com os educandos de maneira igual e radical, é necessário descartar a falsa separação radical entre a seriedade e afetividade.  Enfim, o professor pode expressar a sua afetividade sem medo.